terça-feira, 18 de novembro de 2014

Vida

Vida... Que dás e tiras
Vida... Que colocas e retiras
Sem olhos nem coração tudo geres a teu bom sabor.
Sem perguntar nem avisar baralhas e dás de novo.
E a quem dás resta apenas ver as cartas que lhe calham e tentar fazer a melhor jogada.
Nem sempre a melhor mão nos apresentas, mas temos que ser inteligentes e fazer do mau bom.
Que jogo viciado este? Que jogo sem escrúpulos nos obrigas a jogar?
Temos de aprender o mau para que possamos atingir o bom.
Sentir as cartas na mão é sentir os dias que surgem e desvanecem ao nosso olhar.
Eles passam e desaparecem como uma cartada nas mãos do jogador.
Jogar na vida é o que nos propões. Certo? Assim será. Que vença o melhor.
E tu Vida vais assistir de camarote a este jogo por ti definido. O que pensas tu? Que vença o melhor?
Quem sabe?.....

Boa noite

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Vida

Será que a vida vivida é aquela que nos cabe?
Diria, será que a vida que nos entra pela porta não se enganou na morada?
Diria antes, será que a vida que vivemos é muito mais do que a nossa própria vida?
Quem não sentiu já que nada tem a ver com aquilo que vive, com aquilo que lhe surge, com aquilo com que é obrigado a debater-se?
Quem não sentiu já que tudo em que acredita não encaixa no puzzle da vida que vive? Vive porque sua parece, por que sua lhe aparece, porque sua tudo lhe faz crer que é, e assim a vive pois assim a vê e acredita que deve vivê-la.
Mas será mesmo assim?
Direi, não sei. Acredito que certas peças da vida vivida encaixam, sem dúvida, na nossa vida. Mas, acredito também, que outras só surgem para baralhar, para mostrar e demonstrar que tudo o que vivemos nem sempre é nosso.
Será, então, ilusão toda a vida que nos entra pela porta e que tão serenamente deixamos que se sente ao nosso lado?
Digo, não sei. O que sei é que a vida não se pode desperdiçar, mas questiono, qual vida? A nossa? Aquela que parece mas não é nossa? A que sublimemente se faz de nossa mas nunca o será?
Digo, não sei. Digo, ainda, não sei agora mas sabe-lo-ei pois farei por isso. Viverei aquilo que compreender que me pretence e certamente o puzzle da vida tomará nova forma, mais completo, complexo, mas com sentido.
Digo ainda que alguém saberá. Quem não sei.

Boa noite

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Amor

Amor, palavra profunda com tantos significados e sentidos  quantos o coração do Homem. Conseguir abarcar.
Temos amor por isto, por aquilo, por este e por aquele, por esta aquela. O amor é amizade, é sentimento puro sentido por algo, por alguém. Assim defino o amor.
Eu amo a família, as pessoas, as flores, os animais.... E se mais me apetecesse mais amava pois ninguém está proibindo de amar.
Amar da maneira que bem entender pois amar apenas significa sentir amor, ternura, paixão, mais ou menos profunda, mais ou menos dolorosa.
Amar é bom, faz com que nos mantenhamos vivos. Faz com que o coração palpite e o corpo trema, suores frios apareçam e tudo seja um suspiro.
Há amores diferentes, sentidos de diversas maneiras. Não temos só que amar algo ou alguém. Em lado nenhum está escrito tal adversidade. O nosso coração é livre de amar tal como a nossa cabeça de pensar, refletir e decidir em qualquer altura da vida. Seja ela boa ou menos boa, o que importa é que pensemos e que não deixêmos a vida passar-nos a perna e fazer-nos cair.
Amar é bom, pensar é bomba. Amar pensando é bom demais, assim vivemos.