quarta-feira, 8 de abril de 2015

Distante

Por entre a solidão da noite vagueio na companhia, solitária, da música que me entra pelos ouvidos.
Música calma, uma voz doce a falar de amor e de saudade. Saudade de ter amor, saudade de não o ter. Complexas ideias transpiram daquela voz.
O refrão, como que o grilo do pinoquio, sempre a reforçar a mesma ideia, o mesmo destino.
A voz suave e doce contagia os sonhos de quem a ouve. Eles se tornam livres do pensamento e saiem a voar para fora do ser enquanto o mesmo os vê a tomar vida mesmo à sua frente.
É uma festa para os sentidos, mesmo para aqueles mais afetados e diminuídos com as marcas do tempo. Até esses ganham vida e voltam a sentir.
O quê? Não sei!! Apenas sei que é uma sensação de uma dimensão superior.

Boa noite

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